BIDEN CONCEDE “PERDÃO” PARA FILHO CONFESSO POR PORTE DE ARMAS E EVASÃO FISCAL
Dias antes de deixar a presidência, Joe Biden concedeu perdão a seu filho Hunter Biden após este ter sido condenado por acusações federais de porte de armas e evasão fiscal. Biden justificou a decisão afirmando que seu filho foi "selecionado e injustamente processado". Anteriormente, o presidente havia declarado que não perdoaria Hunter, mas mudou de ideia após alegar que seu filho foi alvo de perseguição política.
Hunter Biden, de 54 anos, admitiu ter sonegado US$1,4 milhões em impostos e foi considerado culpado por três acusações federais de armas. O presidente argumentou que casos semelhantes geralmente não resultam em processos criminais, especialmente quando os impostos são pagos com juros e multas.
Biden afirmou que Hunter foi tratado de forma diferente por ser seu filho. O perdão cobre todas as ofensas cometidas por Hunter entre 1º de janeiro de 2014 e 1º de dezembro de 2024, incluindo crimes pelos quais ele ainda não foi acusado. Hunter aceitou um acordo de confissão em junho, mas o acordo foi desfeito após denúncias de um suposto acobertamento pelo Departamento de Justiça. O perdão impede que Hunter enfrente acusações de lobby estrangeiro, que têm um prazo de prescrição de cinco anos.
O presidente Biden foi investigado por seu papel nos negócios estrangeiros de Hunter, mas sempre negou ter discutido negócios com seu filho. Hunter, em declaração, reconheceu seus erros durante o período de vício e expressou gratidão pelo apoio da família.
O presidente eleito Donald Trump, considerou o perdão um abuso de poder. Hunter estava programado para ser sentenciado em dezembro, mas aceitou o perdão em ambos os casos. O presidente Biden afirmou que a decisão foi influenciada por "política crua" e espera que os americanos compreendam sua escolha como pai e presidente.
Thiago Guerreiro – Conectv Atlanta
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