Donald Trump foi empossado como o 47º presidente dos Estados
Unidos nessa segunda (20), prometendo uma "revolução do bom senso" em seu discurso
inaugural.

Ele declarou que o declínio da América chegou ao fim,
comprometendo-se a restaurar a soberania, a segurança e o equilíbrio da justiça
no país.

Trump também prometeu devolver ao povo sua fé, riqueza,
democracia e liberdade. Em um momento marcante, ele relembrou o atentado que
quase tirou sua vida, atribuindo a Deus o fato de ter sido salvo. Trump afirmou
que sua vida foi poupada para que ele pudesse "fazer a América grande
novamente".

Com seu retorno histórico, Trump acredita ter um mandato para
realizar uma lista extensa de prioridades. Entre as principais estão a
aprovação de um projeto de segurança de fronteira, que inclui fundos para
concluir o muro na fronteira e um plano de deportação em massa, a revogação de
partes significativas da lei climática de Joe Biden para abrir caminho para
suas iniciativas energéticas, e a extensão dos cortes de impostos que ele
assinou anteriormente.

O ex-secretário de imprensa da Casa Branca, Sean Spicer,
destacou que Trump está cercando-se de pessoas de confiança, evitando depender
do establishment de Washington. Nos primeiros 100 dias, Trump planeja assinar
uma série de ordens executivas, incluindo medidas contra a imigração ilegal,
desenvolvimento energético e regulamentações sobre gênero.

Além disso, Trump planeja conceder perdões aos envolvidos nos
eventos de 6 de janeiro, explorar a expansão para a Groenlândia, tomar medidas
no Canal do Panamá e buscar acordos de paz na Ucrânia e no Oriente Médio. A
confirmação de seus membros de gabinete já está em andamento no Senado.

Thiago Guerreiro – Conectv Atlanta