EQUIPES DE RESGATE JÁ ENCONTRARAM MAIS DE 40 CORPOS NO RIO
Uma tragédia aérea sem precedentes nos últimos 25 anos abalou
a região de Washington, D.C., quando um avião da American Airlines colidiu com
um helicóptero militar Black Hawk sobre o Rio Potomac, resultando na morte de
67 pessoas.
O acidente ocorreu na quarta-feira (29) durante o pouso da
aeronave comercial no Aeroporto Nacional Reagan, transportando 64 pessoas,
incluindo jovens patinadores de elite e seus acompanhantes, enquanto o
helicóptero militar realizava uma missão de treinamento rotineira com três
tripulantes.
As equipes de resgate já recuperaram mais de 40 corpos do
rio, e as investigações estão em andamento, com especial atenção à caixa-preta
do avião e às circunstâncias que levaram à colisão.
Um fator importante sob análise é a altitude do helicóptero,
que tinha um limite máximo permitido de 200 pés, além da configuração não usual
do controle de tráfego aéreo, que estava sob responsabilidade de apenas um
controlador no momento do acidente.
O Secretário de Defesa Pete Hegseth destacou a importância
dos voos militares de treinamento na região, embora reconheça a necessidade de
equilibrar segurança e preparação.
Este foi o acidente aéreo mais grave nos EUA desde 2001,
quando um voo da American Airlines caiu em Belle Harbor, Nova York.
Apesar do ocorrido, especialistas ressaltam que o transporte
aéreo continua sendo um dos meios mais seguros de locomoção, com chances de
acidentes fatais extremamente baixas em comparação com outros meios de
transporte.
Thiago Guerreiro – Conectv Atlanta
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